domingo, 23 de outubro de 2011
Um olhar no presente e futuro
O Plano de Alto Rendimento (PAR) de Natação Pura, foi apresentado no dia 8 deste mês e divulgado publicamente a meio do mesmo. Ainda nos lembramos há poucos anos atrás quando o PAC (naquele tempo Plano de Alta Competição) era divulgado previamente e apresentado e discutido numa assembleia de várias dezenas de participantes, onde algumas sugestões de momento eram aproveitadas, aparecendo então o modelo definitivo uns dias depois. Este PAR versão 2011/12 agora divulgado, deu seguimento à saída no início do mês do regulamento nacional de provas, faltando ainda o regulamento de AA e de Masters. Numa análise global, o PAR priviligea o AR Absoluto, visando os JO Londres 2012. Constatamos que para a selecção absoluta, até aos JO (retirando os 2 CE), existem 3 competições no estrangeiro e 6 estágios. Para a selecção sénior jovem (2 primeiros anos de sénior), ao longo de toda a época, têm 2 competições no estrangeiro e 1 estágio nacional. Para a selecção júnior, até aos CEJ, têm 2 competições no estrangeiro e 3 estágios. Finalmente para a selecção pré-júnior, têm ao longo de toda a época 2 competições no estrangeiro e 2 estágios. O resto das competições quer no plano nacional ou internacional, competirá aos clubes, consoante a sua dinâmica e vontade. Tentamos transmitir a seguir, aquilo que alguma parte da esfera nacional (nadadores, técnicos, etc) entende poder ser visto como uma alavanca para uma maior projeção. Estaria na altura de se efectuar um balanço deste escalão do AR de Sénior Jovem. O que é isto na prática? Merece mais uma "2ª linha" nacional, que quer ter oportunidades num momento complicado das suas carreiras (conciliação desporto AR e universidade). Seria importante ainda, que este escalão do AR, fosse correspondido a um escalão dentro dos campeonatos nacionais (tipo Esperanças, entre os Júniores e os Séniores), para garantir uma maior motivação e prolongamento da carreira desportiva a sério. Também, poder-se-ia explorar mais os confrontos internacionais, sob uma forma mais facilitada, económica e alargada a uma maior representatividade, através da nossa vizinha Espanha (meetings e circuitos regionais). Finalmente, em relação aos Níveis de AR oficiais, parece-nos que pelos critérios actuais, haverá uma redução drástica de atletas inseridos nos mesmos, em prejuízo de cada modalidade (menos atletas no AR, menos contrapartidas, sobretudo o do ingresso no ensino superior, com o consequente desinvestimento pessoal nos patamares que uma carreira nesse momentos exigiria). A ver vamos, o que nos espera ainda este final de ciclo olímpico e sobretudo, como será o próximo, pelo menos para quem estiver disposto a enfrentá-lo.
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